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A criação “Fuga Para O Tempo Presente–O Leve Poder Da Lua Apenas Queima Os Olhos” vê a Dança como ethos e impermanência, vertigem no agora, finitude de entes precipitados, presença frágil, metamorfose do momentâneo, lâmina atenta em que “A Faca Não Corta O Fogo”, mas o fogo rasga tempos de acontecimento irrepetível. Como experiência mítica de dançar com delírio e rigor ético o íntimo sentir que é facto, de centrar agora a “impressão digital para a eternidade” contra o desaparecer que a geopolítica dá testemunho assassinando presentes, agindo o horror, exigindo respostas de alteridade artisticamente centradas no coração da Dança que desbanalizem o presente entre o nojo do monstruoso. Confronta o conflito Instante-Eternidade, Permanência-Impermanência, Ethos-Pathos-Logos, com movimentos de ocupação do instante, para propiciar pertinência no presente frágil, via crucial de resiliência, em desfragmentação da identidade por todos os entes (im)possíveis na fragilidade do agora. Fuga para o Presente que vibra em olhos queimados pela re-contemplação do sofrimento para que, de impermanência de ação a impermanência de ação, a resiliência não perca a sua vida no presente frágil.